Homeland
foi baseado na série israelense Hatufim e já na sua 1ª temporada foi indicada
para o Emmy. A série fala sobre um dos maiores atoleiros que os EUA se meteram
na sua história recente, a Guerra do Iraque e a luta contra o terrorismo.
Damien Lewis é Nicholas Brody, um soldado estadunidense que é capturado por
integrantes da Al-Qaeda no Iraque e fica por 8 anos cativo por lá. Até que um
dia é resgatado pelo exército americano e levado para casa como um herói de
guerra. Porém todos achavam que ele estava morto, causando uma incrível comoção
nos EUA. O transformando numa celebridade disputada pela tv e pelos políticos
interessados em dá-lo um cargo público.
Mas
aí entra a agente da CIA, Carrie Mathinson (Claire Danes), que anos antes
recebeu a informação de uma fonte no Iraque que a Al-Qaeda tinha convertido um
prisioneiro de guerra que iria fazer um atentado dentro dos EUA. Então suas
suspeitas se direcionam para Brody, muito boa a tensão dela nesta procura, pois
todos acham que ela está louca, pois ele é um herói. Esta busca dá bons
momentos para a série, pois aí está o objetivo dos autores, a paranóia do
próximo ataque de grandes proporções, como foi o 11 de setembro.
Apesar
destes bons momentos, considero a série o “patinho feio” dos que foram
indicados. Pois falta ironia na agente Carrie, às vezes ela mais parece um
robozinho em busca de salvar a América dos terroristas maus. As motivações de
Brody em fazer o atentado têm um grau de crítica à política americana, mas as ações
do heroísmo de Carrie e seus parceiros da CIA são maiores. Portanto não
apostaria em Homeland.
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