Uma
das melhores surpresas que tive nos últimos anos no mundo das séries de tv. O
que me levou a seguinte indagação: Como assim nunca tinha batido com ela antes?
Na pequena cidade de Albuquerque, perto da fronteira com o México, o professor
de química Walter White (Bryan Cranston) descobre que tem câncer nos pulmões.
Apesar de ser brilhante, nunca conseguiu enriquecer, sendo um típico cidadão da
classe média americana que vive nos subúrbios. Com um filho adolescente e a
mulher grávida se desespera ao saber que o tratamento é caríssimo. Vendo uma
reportagem na TV descobre que um traficante de metanfetamina ganha muito
dinheiro. Aí cai a ficha que pode deixar um bom “pé-de-meia” para sua família,
porém este trajeto será tão fácil.
Indo
direto para a temporada indicada, a 4ª. Já vemos um White em contato com um
chefão que está há anos no ramo que o contrata para trabalhar no seu
laboratório particular. Porém Gus Fring (Giancarlo Espósito) decide eliminá-lo
do ramo pela sua relação com seu cunhado da DEA (Polícia anti-drogas nos EUA),
que para deixar claro não sabe de nada. Mas por ser um policial teimoso está
chegando perto de Gus. O assassinato só não ocorre porque seu parceiro Jesse
Pinkman (Aaron Paul) não permite.
Sei
que fica meio complicado, mas vou passar rapidamente sobre os fatos. Se eu for
falar de todas as temporadas vai ser um caminho muito longo. Depois de cair em
descrédito com Gus na produção do Crystal (metanfetamina) junto com Walter, ele
é levado para outra função na empresa criminosa do chefão, ele vira
guarda-costas. Porém no fundo, esta é uma tentativa de quebrar a união
Jessé/Walter.
Uma
coisa que me atrai na série são os atores coadjuvantes. Todos os personagens
recebem um tratamento muito bem elaborado. Todos de alguma forma contribuem
para o caráter de White, pois este novo mundo em que ele se mete, as regras são
muito diferentes. Sinto que o protagonista vai sendo moldado conforme a
situação, fazendo ele cometer inclusive assassinatos. Como é o incrível
desfecho desta temporada, de tirar o fôlego. Para quem vai acompanhando a
construção do personagem deste as primeiras temporadas se assusta um pouco com
esta metamorfose. Pois apesar de ser um americano médio, ele não vai deixar
ninguém se meter com sua família.
Dentre
as séries indicadas, esta é a que mais “brinca” com os jogos de câmeras e
inovações. Por exemplo, no começo dos episódios, sempre ocorre algo que foge à
linguagem comum. Como por exemplo, um comercial de tv ou uma prisão de alguém
do grupo. Cenas com planos seqüência de 5 minutos e brincadeiras de tempo,
passando pelo presente, passado e futuro com uma liberdade incrível.
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